Os grupos Claro, ItaúUnibanco e Telefônica/Vivo lideraram pelo 2º ano consecutivo o ranking dasempresas mais reclamadas, segundo dados do Procon referentes ao Estado de SãoPaulo.
O Grupo América Móvil- formado no Brasil por Claro, Net e Embratel - ocupou a primeira posição dalista de 2013, com 2.246 reclamações fundamentadas (que não são solucionadas naetapa inicial do atendimento). Já Itaú Unibanco recebeu 1.897 queixas, enquantoa Telefônica/Vivo teve 1.536 reclamações. Em 2012, as companhias estavam exatamentenas mesmas posições.
Apesar da liderançano ranking, a Claro teve o maior índice de solução entre as três primeirascolocadas: 80,10%. Já a Vivo solucionou 67,25% das reclamações fundamentas e oItaú Unibanco apenas 23,77%.
Os setores financeiroe de telecomunicações dominam o ranking: 9 das 10 empresas mais reclamadaspertencem a esses segmentos. Nos bancos, os principais problemas estãorelacionados à cobrança de tarifas de cadastro, no financiamento de veículos, eàs dificuldades para liquidação antecipada de crédito consignado.
Em telecomunicações,a telefonia fixa é uma das vilãs, apesar do seu crescimento quase residual.Segundo o Procon, a área é responsável por problemas muito básicos,principalmente no interior do Estado. Os pacotes "combos" (que reúnemdiversos serviços) também são outro foco de queixas. De acordo com o Procon, asofertas não são claras e há muitas dificuldades no cancelamento.
O varejo também édestaque na lista do Procon, que ressalta, principalmente, as falhas no comércioonline. Problemas na entrega e defeitos nos produtos ainda são recorrentes,segundo o órgão.
Procurado, o GrupoAmérica Móvil afirmou em nota que "trabalha continuamente para garantir aqualidade dos serviços prestados e que vem realizando fortes investimentos emtecnologias". A empresa também reforçou o compromisso para melhorar oatendimento em todos os pontos de contato com os consumidores.
Já a Telefônica/Vivodestacou que, se for considerada apenas a capital do Estado, a empresaconseguiu reduzir o volume de reclamações fundamentadas. Segundo a companhia,esse movimento vem ocorrendo desde 2010 "como resultado do aprimoramentoda qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos clientes".
O Itaú Unibanco, porsua vez, justificou o baixo índice de solução das queixas. Segundo o banco, amaioria dos casos que não foram resolvidos consensualmente tem ligação com atarifa de cadastro cobrada no financiamento de veículos. A cobrança foiconsiderada legal pelo STJ, mas o Procon alega que nesse segmento de mercado ataxa é abusiva. De acordo com o banco, se essas reclamações fossemdesconsideradas, o Itaú alcançaria um "posicionamento consideravelmenteinferior no ranking". (Fonte: Estadão)


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