Ocrescimento na utilização do autoatendimento e de tecnologias móveis deveráalterar o perfil das agências bancárias, que caminham para se tornar espaçospara serviços mais especializados.
NoBanco do Brasil, a aposta é na expansão da rede de agências exclusivas parapequenas empresas e para o agronegócio, no mesmo formato já consolidado com opúblico de alta renda.
Emmarço deste ano, apenas 6,43% das operações do BB ocorreram nos caixas.
"Aindahá muito chão para que possamos dizer que as agências serão desnecessárias. Oque já ocorre de fato é uma diminuição na velocidade de abertura de novasunidades", diz Marco Antônio Ascoli Mastroeni, diretor de clientes pessoasfísicas.
Apesarda desaceleração, as agências ainda são responsáveis pela maior parte do volumefinanceiro movimentado. "Grandes transações são feitas usando oscaixas", diz.
Oavanço da tecnologia não deverá diminuir a importância das unidades de rua,segundo Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco.
"Elasdeverão passar por uma transformação e se tornar 'butiques' para a venda deprodutos", afirma. O atendimento por serviços móveis, como smartphones,cresce a uma velocidade de 100% a cada quatro meses no HSBC, segundo MarcelloVeronese, que comanda a área digital no país. Hoje, 92% das operações ocorremsem que haja interação direta com funcionários.
"Asagências deixarão de ser operacionais para virar espaços derelacionamento."
Paíspode poupar R$ 37,2 bi com redução em perda de água, diz CNI
OBrasil economizaria R$ 37,2 bilhões se atingisse uma redução de 50% nas perdasde distribuição de água até 2025, de acordo com levantamento da CNI (ConfederaçãoNacional da Indústria).
Ovalor é quatro vezes superior a todos os investimentos em saneamento básicorealizados pelo país em 2011, que foi de R$ 8,9 bilhões, ainda segundo apesquisa.
Paraatingir a economia apontada, a taxa de desperdício de água teria de cair dosatuais 37,4% para 18,7% -uma projeção "bastante otimista", segundo oestudo.
"Opaís desperdiça água porque não otimiza o serviço. A rede em muitos Estados éantiga", explica Ilana Ferreira, analista de políticas públicas daconfederação.
NoJapão, país que é referência mundial em eficiência na distribuição do líquido,o desperdício não passa de 6%, de acordo com a CNI.
"Reduzirperdas significa distribuição eficiente e menos custo no tratamento daágua", diz Ferreira.
NEGÓCIOSÀ PARTE
Porcausa do volume de turistas em trânsito durante a Copa, operadoras que atuamcom pacotes corporativos apontam alta nas vendas em meses que não coincidam comos jogos.
ANascimento Turismo projeta fechar o primeiro semestre deste ano com o melhordesempenho do período desde sua inauguração.
"Eventoscorporativos, reuniões de negócios e encontros empresariais tiveram alta de 36%entre dezembro e março", diz o diretor-geral Plinio Nascimento.
NaTour House, que concentra 98% do faturamento com viagens corporativas,o volumede vendas também foi atípico para a época.
"Muitascompanhias adiantaram as viagens para o primeiro semestre", diz opresidente Carlos Prado.
Apesarde considerar um ano instável, a Carlson Wagonlit Travel projeta uma alta nasvendas de 20% no segundo semestre do ano.
"Ocrescimento no ano será de 5% em relação a 2013", afirma Gustavo Elbaum,diretor da companhia.
SESSÃODE ESTREIA
Poucomais de um mês após a alteração na data de estreia de filmes no cinema para asquintas-feiras, as redes de exibição estão otimistas com a mudança de hábitodos consumidores. O Kinoplex, que tem 229 salas, registrou no período umcrescimento de público de 36% no novo dia da semana.
"Aparticipação de mercado da quinta-feira subiu de 7,5% para 9,5%", dizPatricia Cotta, do Kinoplex.
ACinépolis informou que a nova data criou também um público adicional. "Nãohouve uma queda de movimento às sextas", diz Paulo Pereira, diretor darede mexicana que atua em 11 países e em 280 salas no Brasil.
ACinemark informou, em nota, que é cedo para analisar os impactos da mudança.
APOIOFINANCEIRO
Puxadopelo setor de serviços, o volume de financiamentos para pequenas e médiasempresas paulistas feito pela Desenvolve SP cresceu 16% no primeiro trimestredeste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Foramdesembolsados nos três meses R$ 106 milhões em projetos privados de expansão emodernização.
Empresasque atuam com serviços responderam por 77% do montante total aportado pelainstituição.
"Osegmento cresceu 360%, na comparação com o mesmo período de 2013, resultado delinhas de crédito lançadas no fim do ano e investimentos por causa daCopa", afirma Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.

Assantas casas e os hotéis foram algumas das principais atividades financiadas.(Fonte: Folha.com)
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