A fiscalização foi feita entre segunda (8) e terça (9). "Em algumas instalações, os trabalhadores atuavam sem assentos para descanso e em quiosques sem cobertura. Na hora do almoço, tinham que sentar no chão", disse o ministério, em nota distribuída nesta quarta (10).
As empresas responsáveis pelo serviço foram chamadas para prestar esclarecimentos e assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com medidas para sanear os problemas.
Entre as exigências, estão a garantia de acesso ao refeitório da Vila, adoção de registro de ponto eletrônico e disponibilização de água, de alimentação saudável pelo menos duas vezes por dia, e de tendas, bonés e protetor solar.
Procurado, o comitê Rio-2016 ainda não se manifestou sobre o tema.
No fim de julho, o ministério encontrou 630 trabalhadores em condições irregulares nas obras da Vila Olímpica e autuou o comitê organizador dos Jogos em R$ 315 mil.
O ministério mantém sete equipes de fiscalização em atuação permanente no Rio durante o período da Olimpíada. (Fonte: Folha.com)