A possibilidade de extinção gerou polêmica na semana passada; governo afirma que sistema não gera a economia igual a de anos anteriores; entenda

Horário de verão está mantido; possível extinção do sistema gerou polêmica na semana passada shutterstock Horário de verão está mantido; possível extinção do sistema gerou polêmica na semana passada.

Após toda polêmica causada pela possibilidade de o horário de verão ser extinto no País, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou nesta segunda-feira (25) que neste ano a mudança de horário será mantida. Na semana passada, boatos tornaram-se realidade após a Casa Civil confirmar que o governo cogitou a possibilidade.

Após o recuo do governo quanto a extinção do sistema, que foi criado em 1932 no Brasil, a população residente das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem adiantar seus relógios em uma hora a partir do dia 15 de outubro.

Desde o ano de 2008, o horário de verão vigora até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. Em 2018, a data para o térmido do horário diferenciado será em 19 de fevereiro. Neste dia, os moradores das regiões acima mencionadas devem atrasar os relógios em uma hora.

O ministro informou ainda que para o próximo ano o governo fará uma pesquisa junto aos brasileiros para saber a opinião dos mesmos quanto ao ao sistema, que foi criado entre o verão de 1931 e 1932 por Getúlio Vargas.

Pouca efetividade Dados do governo federal apontam que nos últimos 10 anos o horário de verão reduz, em média, de 4,5% da demanda de consumo de energia elétrica em horários de pico – a partir das 18 horas –, o que resulta em uma economia absoluta de 0,5%.

A porcentagem de economia absoluta de 0,5% pode parecer mínima, mas estudos apontam que o horário diferenciado durante os quatro meses é capaz de economizar o consumo mensal de Brasília, que tem mais de 2 milhões de habitantes.

No ano passado o governo viu ser economizado cerca de R$ 147,5 milhões no verão, uma vez que o consumo de energia, tanto residencial quanto de iluminação pública, é reduzido, sendo utilizado, em média, duas horas a menos ao dia.

 

O governo usa a medida para evitar uma sobrecarga nas linhas de transmissão durante os dias de calor, em especial no horário considerado de pico no País – entre 18h e 19h. O horário de verão não atinge o Brasil inteiro, apenas 10 estados mais o Distrito Federal adiantam o relógio em uma hora durante os quatro meses de verão. (Fonte: Brasil Econômico)

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