É o quinto mês consecutivo de expansão - os depósitos somaram R$ 172,6 bilhões (Hamilton Ferrari)

A poupança teve alta de R$ 3,65 bilhões nas aplicações de setembro, registrando o melhor resultado desde 2013, segundo o Banco Central. É o quinto mês consecutivo de expansão. Os depósitos somaram R$ 172,6 bilhões, enquanto os saques registraram R$ 168,9 bilhões. Segundo analistas, a melhora na condição financeira das famílias é o que mais contribuiu para o resultado positivo.

O rendimento total foi de R$ 3,36 bilhões. A redução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos meses permitiu que a caderneta apresentasse ganho real, evitando que as pessoas tivessem perda no poder de compra.

A expectativa do mercado é de que a inflação termine o ano em 2,95%. Com a queda da Selic, porém, a rentabilidade da poupança diminuiu de 6,17% ao ano mais taxa referencial (TR) para 5,77% mais TR.

Quando o BC reduziu os juros para menos de 8,50% ao ano, a correção da poupança passou a ser 70% da Selic mais TR. Atualmente, os juros estão em 8,25% ao ano. A medida foi adotada durante o governo Dilma Rousseff para atrair as aplicações financeiras para fundos de investimentos, que são os principais financiadores da dívida pública. A regra vale para depósitos feitos a partir de maio de 2012.

 

Apesar da melhor nos últimos cinco meses, o acumulado do ano ainda é negativo: foram perdas de R$ 4,16 bilhões. Em 2016, a poupança perdeu R$ 40,7 bilhões, pior resultado da série histórica, iniciada em 1995. O saldo final do ano passado ficou em R$ 664,9 bilhões. Grande parte das famílias sacaram as quantias para pagar dívidas e sobreviver ao desemprego. (Fonte: Correio Braziliense)

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