Petrobras anunciou alta de 8,9% no preço do gás liquefeito de petróleo com base nas altas registradas pelo produto nos mercados internacionais

O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, será reajustado em 8,9%, em média. O anúncio foi feito pela Petrobras e tem validade para os itens para uso residencial engarrafados pelas distribuidores em botijões de até 13 quilos. O reajuste, que entra em vigor a partir da 0h desta terça-feira (5), foi justificado pela alta das  cotações do produto nos mercados internacionais.

Segundo a Petrobras, o preço do gás de cozinha acompanha a alta do Brent (petróleo cru), que indica a origem do óleo e o mercado onde ele é negociado. O percentual anunciado para o reajuste leva em consideração os preços praticados sem incidência de tributos. Caso o reajuste seja integralmente repassado ao consumidor, a estatal estima que o preço do botijão de 13 kg subirá, em média, 4%, o equivalente a R$ 2,53 extras por botijão.

A projeção considera o valor se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. De acordo com a Petrobras, 37% deste valor é destinado à estatal. Outros 43% vão para a distribuição e revenda e o restante para tributos como ICMS, PIS/Pasep e Cofins.

O último reajuste de preços foi realizado em 5 de novembro, quando o valor para as distribuidoras subiu 4,5%. Antes, em 11 de outubro, o reajuste havia sido de 12,9%. A alteração não se aplica ao gás destinado para uso industrial e comercial.

Neste caso, o último reajuste foi realizado em 2 de dezembro, quando os preços para as distribuidoras subiram 5,3%. Um mês antes, em 2 de novembro, o reajuste havia sido de 6,5%. Os preços do gás para a indústria e o comércio também são revistos com base no mercado internacional.

 

Em nota divulgada após o anúncio da Petrobras, o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirmou que o reajuste ainda deixa o preço dos botijões de gás de cozinha de 13 quilos cerca de 1,3% abaixo do preço de paridade internacional. (Fonte: Brasil Econômico)

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