Empenhado em entregar o patrimônio brasileiro a investidores estrangeiros a todo custo, o governo de Michel Temer pretende seguir com o processo de privatização da Eletrobras durante o período eleitoral; segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, negociação deve acontecer entre setembro e dezembro de 2018; privatização encontra resistência na Câmara e no Senado, inclusive de membros da base do governo; "Se ela não ocorrer, vende-se usina a usina", ameaça.

Uma das maiores operações do gênero na história do país, a privatização da Eletrobras vai ocorrer entre setembro e dezembro de 2018, diz Wilson Ferreira Júnior, presidente da estatal. A coincidência com as eleições para presidente no Brasil não prejudicará a atratividade da emissão de ações, afirma.

"Nem investidores estrangeiros, nem brasileiros veem problema. Se tem uma oportunidade em um negócio de 30 anos, não tem nada a ver com eleição. Não tenho dúvida de que há interesse, porque são as últimas [usinas] no país. Depois delas, o mapa fica quase completo."

A privatização encontra resistência na Câmara e no Senado, inclusive de membros da base do governo.

"Se ela não ocorrer, vende-se usina a usina. A Eletrobras ficaria com todos os custos e perderia a capacidade instalada de 14 mil megawatt-hora (MWh), uma Itaipu. A Eletrobras aguenta? Duvido."

 

As informações são de reportagem de Maria Cristina Frias na Folha de S.Paulo. (Fonte: Brasil247)

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