Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) aponta quatro efeitos práticos dessa mudança

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, conforme já esperado pelo mercado financeiro, cortou a taxa básica de juros ao menor patamar da história. A Selic foi reduzida em 0,25 ponto percentual e recuou de 7% ao ano para 6,75% a.a.

A mudança gera impactos positivos e negativos, como o incentivo ao consumo e a queda da rentabilidade de grande parte dos investimentos, respectivamente.

Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) aponta quatro efeitos práticos dessa mudança de patamar de juros:

1 - Revisão das dívidas Publicidade

Skip O consumidor que tem dívidas de médio e longo prazo, como financiamentos de carro ou casa, pode buscar a reparação nos contratos, que foram firmados sobre juros maiores. Esse é um bom momento para fazer a portabilidade de dívidas e pagar menos juros.

2 - Incentivo ao consumo

A queda da Selic incentiva o consumo pois torna mais barata para o consumidor a tomada de empréstimos, como financiamentos, cartão de crédito, cheque especial etc.

3 - Fôlego na economia

A produção e o crescimento das empresas também são incentivados, tanto pelo estímulo ao consumo, quanto pela queda de juros para a tomada de créditos, que favorece o pagamento das dívidas.

4 - Queda nos investimentos

 

Ponto negativo é que grande parte dos investimentos tem seu rendimento baseado na Selic, logo todos passarão a render menos – com destaque para a poupança, que passa a render 4,72% ao ano mais Taxa Referencial. (Fonte: InfoMoney)

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