Lucro é o segundo maior da história do banco, Retorno sobre o patrimônio líquido, indicador de rentabilidade, ficou em 18,6% no trimestre. (Por Darlan Alvarenga)

O Bradesco anunciou nesta quinta-feira (26) ter registrado lucro líquido contábeil de R$ 4,467 bilhões no primeiro trimestre de 2018, uma alta de 9,72% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de R$ 4,071 bilhões.

Trata-se do 2º melhor resultado trimestral já registrado pelo banco, segundo dados da provedora de informações financeiras Economatica, ficando atrás apenas do lucro do 2º trimestre de 2015 (R$ 4,473 bilhões).

No 4º trimestre, o Bradesco registrou lucro líquido de R$ 3,793 bilhões.

Já o lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) foi de R$ 5,1 bilhões nos 3 primeiros meses do ano, alta de 9,8% sobre o mesmo período do ano passado.

O retorno sobre o patrimônio líquido, indicador de rentabilidade, ficou em 18,6% no 1º trimestre, acima dos 18,3% registrados no 1º trimestre de 2017.

O índice de inadimplência acima de 90 dias recuou para 4,39%, apresentando melhora pelo quarto trimestre consecutivo, impactado principalmente pelo comportamento dos segmentos de pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas.

A carteira de crédito expandida do Bradesco atingiu R$ 486,6 bilhões no fim de março, queda de 3,2% em 12 meses e de 1,3% na comparação com o final de 2017.

Segundo o Bradesco, a alta do lucro no 1º trimestre foi impulsionada "pela boa performance das receitas de prestação de serviços em 12 meses, e das despesas operacionais (pessoal e administrativas)".


Na terça-feira, o Santander reportou que registrou lucro de R$ 2,8 bilhões no 1º trimestre de 2018.


Resultado em 2017

O Bradesco teve lucro de R$ 14,65 bilhões em 2017, resultado 3% menor do que o registrado no ano anterior, impactado pelo aumento nas provisões para perdas com calotes.

No acumulado em 2017, o lucro das 4 maiores instituições financeiras com ações listadas na Bovespa – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander — somou R$ 57,63 bilhões, o que corresponde a uma alta de 14,6% na comparação com 2016. (Fonte: G1)

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