Inicialmente projetado em 1,18%, o aumento real dos salários dos bancários ficou em 1,31%,

conforme a divulgação da inflação oficial (INPC) do mês de agosto (em 0%). Com isso, o índice para o período entre 31 de agosto de 2017 e 1º de setembro de 2018 (data base da categoria) que era projetado para 3,78%, após o encerramento do mês de agosto ficou efetivamente em 3,64%.

Mas o reajuste salarial final da categoria não muda: será de 5% para salários e todas as demais verbas, como vales alimentação e refeição, 13ª cesta, auxílio creche/baba e parte fixa da PLR, explica o presidente da Federação dos Bancários do Paraná e do Sindicato de Cascavel, Gladir Basso (foto).

Além do aumento real para este ano e para 2019, os bancários conquistaram, na campanha salarial deste ano, a garantia de todos os direitos previstos pela Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos. Os empregados da Caixa Econômica Federal mantiveram, ainda, o Saúde Caixa, sem aumento do custeio, e a PLR Social.

O aumento real previsto inicialmente (de 1,18%) já era maior do que a média dos reajustes acima da inflação conquistados por outras categorias entre janeiro a julho. Segundo levantamento do Dieese, que levou em consideração 4.659 acordos fechados no período, 78,4%% tiveram ganhos acima da inflação, e a média de aumento real foi de 0,97%. Com o INPC dos últimos doze meses, o reajuste acima da inflação conquistado pela categoria bancária ficou ainda mais distante da média: 0,34 ponto percentual.

CÁLCULO DO INPC

 

Segundo o levantamento do IBGE, o grupo alimentação e bebidas, que tem peso importante na composição do índice, apresentou queda de 0,44% no mês, impactando para baixo o índice de inflação. O mesmo ocorreu com o item transportes. Por outro lado, os demais apresentaram alta de preços em agosto: habitação (+0,43%), artigos de residência (+0,55%), vestuário (+0,12%), saúde e cuidados pessoais (+0,49%), despesas pessoais (+0,46%), educação (+0,33%), comunicação (+0,03%).

0
0
0
s2sdefault