O Brasil criou 34.313 vagas de emprego com carteira assinada em janeiro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados hoje pelo Ministério da Economia.

 

Esse resultado é o saldo, ou seja, a diferença entre contratações (1.325.183) e demissões (1.290.870). O dado veio bem abaixo da abertura de 82,5 mil vagas esperada por analistas em pesquisa da agência Reuters. Em janeiro do ano passado, foram abertas 77.822 vagas. Na comparação com dezembro, quando foram fechadas 334.462 vagas, o saldo do emprego formal registrou melhora.

 


SERVIÇOS PUXAM ALTA

 


Dos oito setores analisados, houve abertura de vagas em cinco, enquanto três tiveram saldo negativo de empregos.  

Serviços: +43.449

 

Indústria de transformação: +34.929

 

Construção civil: +14.275

 

Agropecuária: +8.328 Extração mineral: +84

 

Comércio: -65.978

 

Administração pública: -686

 

Serviços industriais de utilidade pública: -88

 


TRABALHO INTERMITENTE 

 

Pela modalidade de trabalho intermitente, que é a possibilidade de trabalhar sem horário fixo e ganhando apenas pelas horas trabalhadas, foram registradas 7.768 contratações e 4.416 demissões em janeiro, um saldo positivo de 3.352 empregos. 

 


As aberturas de vaga desse tipo se concentraram no setor de serviços (1.812), construção civil (1.016) e indústria de transformação (765). O trabalho intermitente foi instituído pela reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro de 2017.

 


SALÁRIOS 
O salário médio de admissão em janeiro foi de R$ 1.618,96, enquanto a média na demissão foi de R$ 1.713,93. Quando descontada a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), houve aumento de R$ 82,60 (+5,38%) no salário de admissão e queda de R$ 19,81 (-1,14%) no salário de desligamento, em comparação com o mês anterior.

 


IBGE FAZ PESQUISA DIFERENTE

 

Os dados do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada. Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira. 

 


A última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua registrou que o Brasil tinha, em média, 12,7 milhões de desempregados no trimestre encerrado em janeiro.

FONTE: FEEB PR

 

 

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