(Por Talita Moreira e Álvaro Campos) O Santander Brasil obteve lucro líquido gerencial de R$ 3,485 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 21,9%

na comparação com o mesmo período de 2018. Ante o quarto trimestre do ano passado, houve avanço de 2,3%. O lucro societário, por sua vez, cresceu 21,1% em relação a um ano antes, para R$ 3,415 bilhões.


Analistas consultados pelo Valor projetavam lucro gerencial de R$ 3,374 bilhões para o Santander Brasil.


A margem financeira bruta do banco somou R$ 10,758 bilhões nos três meses encerrados em março. Houve aumento de 0,1% na comparação com o quarto trimestre de 2018 e 5,9% ante os meses de janeiro a março de 2018.


As despesas líquidas com provisão para devedores (PDD) duvidosos caíram 13,1% em três meses e 2,1% em relação ao primeiro trimestre do calendário anterior, para R$ 2,596 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 21,1% no nos três primeiros meses de 2019, de 21,1% nos três meses imediatamente anteriores e 19,1% no primeiro trimestre de 2018.


Ao fim de março, o Santander Brasil tinha R$ 386,904 bilhões em sua carteira de crédito ampliada, estabilidade em relação a dezembro de 2018 e alta de 9,3% num período de 12 meses. A alta anual teria sido de 8% se descontado o efeito da variação cambial.


O estoque de operações com pessoa física subiu 3% no trimestre e 20,1% em um ano, para R$ 136,556 bilhões. O saldo da carteira de financiamento ao consumo teve elevação de 2,7% e 17,9%, respectivamente, chegando a R$ 51,421 bilhões.


O crédito a pequenas e médias empresas também registrou desempenho positivo. O saldo de empréstimos e financiamentos a essa categoria alcançou R$ 35,839 bilhões no fim do primeiro trimestre, avanço de 0,2% no trimestre e de 8,7% em um ano.


O portfólio de grandes empresas, no entanto, teve desempenho mais fraco. Ficou estável entre dezembro de 2018 e março de 2019 e recuou 3,6% em 12 meses, para R$ 86,898 bilhões. No entanto, se desconsiderado o efeito da variação cambial no período, essa carteira teria diminuído 0,2% no trimestre e 8,4% em um ano.


As demais operações com risco de crédito, que incluem títulos de renda fixa, avais e fianças, somavam R$ 76,189 bilhões no fim de março de 2019, queda de 6,5% no trimestre e expansão de 3,6% em um ano.


Inadimplência 
O Santander Brasil apresentou estabilidade da inadimplência nos três primeiros meses de 2019. A taxa de operações de crédito com atraso superior a 90 dias alcançou 3,1% no fim de março, exatamente o mesmo patamar de dezembro de 2018. Na comparação com março do ano passado, houve avanço, de 0,2 ponto porcentual.


Segundo o Santander, a alta na comparação anual foi influenciada pelo aumento da participação do varejo no saldo da carteira de crédito. "O índice segue em patamar controlado, o que evidencia a assertividade dos nossos modelos e a gestão preventiva de riscos", aponta o banco.


Na carteira de pessoa jurídica, a taxa de calotes foi de 1,9%, estável em relação ao fim do quarto trimestre de 2018. Na comparação com março do ano passado, o indicador caiu 0,1 ponto. No portfólio de pessoa física, a inadimplência ficou em 3,9%, estável ante dezembro de 2018, mas subiu 0,2 ponto perante março daquele ano. (Fonte: Valor Econômico)

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