Os juros do cheque especial subiram de março para abril e também em relação a abril de 2018. No caso do rotativo do cartão de crédito, os juros caíram nas duas comparações, mas as taxas continuam num patamar

elevado, próximo a 300% ao ano. Para efeito de comparação, a taxa básica de juros do país (Selic) está em seu menor patamar histórico, a 6,5% ao ano.

 
Em média, os juros do rotativo passaram de 299,4% ao ano em março para 298,6% em abril. Em abril de 2018, a taxa média era de 328% ao ano.


No cheque especial, os juros subiram de 322,7% ao ano em março para 323,3% no mês passado. Em abril de 2018, era de 321%.Os dados foram divulgados hoje pelo Banco Central. Esses são números médios e podem variar para cada situação específica, porque os bancos oferecem taxas diferentes de acordo com o plano contratado pelo cliente e a relação entre eles (quem tem mais dinheiro no banco paga menos taxas).

Confira a variação das modalidades de crédito de março para abril:


Rotativo do cartão de crédito: de 299,4% ao ano para 298,6% ao ano

Cartão de crédito parcelado: de 178,5% ao ano para 170,8% ao ano

Cheque especial: de 322,7% ao ano para 323,3% ao ano

Crédito pessoal não-consignado: de 123,9% ao ano para 127,1% ao ano

Crédito pessoal consignado: de 23,7% ao ano para 23,4% ao ano

Compra de veículos: de 21,4% ao ano para 21,3% ao ano

Financiamento imobiliário: mantida em 7,8% ao ano


Cheque especial 

Desde julho do ano passado, quem usar mais de 15% do limite do cheque especial por 30 dias seguidos deve ter acesso a uma linha de crédito mais barata para parcelar o valor.

A medida foi anunciada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em abril de 2018. A entidade diz que cada banco pode definir qual alternativa oferecer.


Novas regras do cartão 

Em relação ao uso do cartão, o consumidor pode usar o rotativo por, no máximo, 30 dias. Após esse período, o banco deve apresentar uma proposta mais vantajosa para o cliente, como o crédito parcelado, no qual o cliente define o número de prestações na hora da aquisição. Nesse caso, os juros são mais baixos que no rotativo, mas ainda assim, altos.

Antes, se o consumidor não pagava o valor total da fatura do cartão de crédito, a dívida era jogada para o mês seguinte, por meio do chamado crédito rotativo.


Isso acontecia mês a mês, sucessivamente, com a cobrança de juros sobre juros, transformando a dívida numa "bola de neve".


Veja as variações dos juros do rotativo do cartão


Para quem pagou o valor mínimo da fatura: 278% ao ano:

queda na comparação com março (281,4%)

alta em relação a abril de 2018 (247,8%)


Para quem não pagou nem o valor mínimo da fatura: 313,6% ao ano:

alta na comparação com março (312,4%)

queda em relação a abril de 2018 (384,7%)


Média (considera as duas opções acima): 298,6% ao ano:

alta na comparação com março (299,4%)

queda em relação a abril de 2018 (328%)


Parcelamento da fatura do cartão de crédito: 170,8% ao ano:

queda na comparação com março (178,5%)

queda em relação a abril de 2018 (171,9%) (Fonte: UOL)

 

 

 

 

 

 

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