A Medida Provisória (MP 889/2019), apresentada ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro, permite que a gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja realizada por bancos privados. Mas o que isso significa?

Criado em 1966, o FGTS é uma espécie de poupança dos trabalhadores. Ele é formada pelo valor depositado mensalmente pelos empregadores para casos de demissão, doenças graves ou até para aquisição da casa própria.


Atualmente, esse fundo é gerido pela Caixa Econômica Federal, um banco público que usa parte dos recursos do FGTS  para a realização de obras de infraestrutura nas cidades e para financiar programas como o Minha Casa Minha Vida.


Porém, o fim do controle do FGTS pela Caixa Econômica Federal pode significar muito mais: além do enfraquecimento destes programas, pode complicar a vida do trabalhador – que terá que procurar em vários bancos onde estão os rendimentos do seu FGTS, já que cada empresa poderá escolher onde depositar  – além de gerar lucro apenas aos bancos privados. (Fonte: Seeb SP)

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