A taxa mais alta foi registrada na região Nordeste, onde passou de 9,6% no primeiro trimestre do ano passado para 12,8% no deste ano. Em seguida, vem a região Sudeste (de 8% para 11,4%), a Norte (de 8,7% para 10,5%), a Centro-Oeste (de 7,3% para 9,7%) e a Sul (de 5,1% para 7,3%).
Entre os Estados, as maiores taxas estão na Bahia (15,5%), no Rio Grande do Norte (14,3%) e no Amapá (14,3%).
Proporcionalmente, há menos desempregados em Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%).
Maioria dos desempregados é mulher
As mulheres representam 50,8% dos desempregados no país no primeiro trimestre, o que significa que há 5,64 milhões de desempregadas. Os homens são 49,2% (5,45 milhões).
A única região onde há mais homens (51,1%) que mulheres (48,9%) desempregados, proporcionalmente, é a Nordeste. Já a região com maior percentual de mulheres entre os desempregados é a Sul --elas são 54,5% e eles, 45,6%.
Entre as brasileiras, a taxa de desemprego é de 12,7%, contra 9,5% entre os brasileiros.
Três pesquisas sobre emprego
O IBGE fazia outras duas pesquisas com dados de desemprego, mas vai manter apenas a Pnad Contínua mensal, que é nacional.
A PME (Pesquisa Mensal de Emprego) media a taxa mês a mês, com base em seis regiões metropolitanas: Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A última divulgação da PME foi em março e indicou que o desemprego atingiu 8,2% em fevereiro.
A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) foi divulgada até fevereiro e, depois, encerrada. Segundo ela, o número de trabalhadores na indústria em 2015 caiu 6,2%, quarto ano seguido de queda e o maior tombo desde 2002, quando a pesquisa começou a ser feita. (Fonte: UOL)