O governo trabalha de forma acelerada para aprovar a reforma trabalhista. Por isso, é preciso ampliar a resistência para conter a medida. Os efeitos são catastróficos, a exemplo da jornada diária de até 1 2horas.


Também há sugestão de mudança nos contratos de trabalho: por hora trabalhada e por produtividade. Tem ainda a imposição do negociado sobre o legislado, com o claro objetivo de enfraquecer a organização sindical e afastar os sindicatos das negociações. Ou seja, dar força de lei ao entendimento entre patrão e empregado.


Com a alteração, direitos historicamente conquistados podem ser perdidos como férias, 13º salário, FGTS, aviso prévio e licença maternidade.


As consequências da reforma são desastrosas. O assunto foi debatido, na manhã desta segunda-feira (10/04), na Assembleia Legislativa da Bahia, durante audiência pública.
 

O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, que também representou a CTB no debate, reafirmou a necessidade de os trabalhadores, em especial os bancários, estarem unidos neste momento em que estão em jogo importantes direitos daqueles que concretamente geram a riqueza deste país.


Entre os participantes, figuras de expressão como os deputados federais Robinson Almeida (PT), Wadenor Pereira (PT) e Daniel Almeida (PCdoB), a presidente da Amatra (Associação dos Magistrados do Trabalho), Rosimeire Lopes, do advogado trabalhista Mauro Menezes, do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Alberto Balazeiro, e do presidente da CUT, Cedro Silva.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

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