Associados terão oportunidade de deliberar a respeito da venda de parte dos clubes, necessária desde que o Bradesco acabou com os aportes mensais que eram feitos pelo HSBC
A Associação Brasil, antiga Associação Bamerindus, vem enfrentando dificuldades financeiras há cerca de um ano, desde quando o Bradesco comprou o HSBC e extinguiu os aportes mensais de R$ 340 mil para ajudar nas despesas com os 20 clubes que a associação possui em todo o país.
No auge da AB, os clubes eram palcos de várias festas e eventos como a Bamerinfest (Curitiba), Rock na Praia (Florianópolis), Festa do Vinho e Queijo (São Paulo), dentre outros, mas salvo raras exceções, os clubes estão praticamente paralisados.
Por isso, será necessário vender algumas unidades para viabilizar melhorias necessárias em outras, como a construção de chalés, equipes de recreação para crianças, a volta da realização das festas, barbearia e manicure, dentre outros serviços e facilidades.
No próximo dia 16 (sábado) será realizada assembleia em Curitiba para deliberação das vendas e consequentemente viabilização das reformas. Também será proposta uma mudança no atual estatuto que determina que o patrimônio dissolvido seja destinado aos associados e não à União.
“Entendemos que o patrimônio deva ir para os associados que contribuíram durante décadas para a AB", reforça Sérgio Siqueira, dirigente sindical. "É importante que todos estejam atentos e participem dos próximos rumos da AB.
Queremos uma AB forte e atuante em prol dos associados. O trabalhador quer e merece lazer e diversão de qualidade”, afirma o dirigente. (Fonte: Seeb SP)