Golpes em pagamentos por aproximação têm gerado preocupação; especialistas orientam sobre direitos dos consumidores. (Por Lorena de Sousa) - foto divulgação - 

Com a pandemia, o uso de pagamentos por aproximação ganhou força no mundo todo, trazendo consigo novos riscos. Esse método facilita transações, mas também se tornou alvo de golpistas.

A ausência da necessidade de digitar senha oferece uma oportunidade para que valores sejam subtraídos de cartões desprotegidos. Assim, criminosos aproveitam locais lotados para realizar operações fraudulentas sem o conhecimento das vítimas, como encostar a maquininha de cartão no bolso da pessoa.

Muitas vezes, as vítimas que perderam dinheiro só percebem a fraude horas após o ocorrido. Diante desses riscos, é crucial compreender os direitos dos consumidores e medidas preventivas.

Especialistas sugerem que, ao identificar um golpe, o consumidor notifique imediatamente seu banco. Além disso, é possível registrar a ocorrência em delegacias ou plataformas como Procon e Reclame Aqui, uma ação que ajuda a acelerar a resolução do problema.

Responsabilidade dos bancos
Especialistas explicam que os bancos podem ter que indenizar os prejuízos causados. O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 14, obriga os prestadores de serviços – neste caso, as instituições financeiras – a compensar seus clientes por falhas na prestação de serviços.

Independentemente da existência de culpa, a situação é entendida como uma falha de segurança do banco.

A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) afirma que os pagamentos por aproximação são seguros e não há registros de golpes com máquinas escondidas.

Contudo, especialistas recomendam cautela, alertando sobre a importância de monitorar constantemente as transações bancárias.

Passos a seguir após o golpe
Se você caiu no golpe da maquininha escondida, siga as instruções abaixo para tentar reverter o prejuízo.

·         Notificar o banco: contate o banco para contestar valores indevidos e cancelar o cartão.

·         Registrar boletim de ocorrência: formalize a queixa na delegacia para fortalecer investigações.

·         Buscar o Procon: caso o banco não resolva, registre a reclamação no Procon ou em plataformas como o ReclameAqui.

Medidas de proteção
Para evitar golpes, guarde o cartão em locais seguros e considere capinhas com bloqueio RFID. Desative temporariamente a função de aproximação em áreas muito movimentadas e configure alertas no celular para monitorar transações.

Defina um limite para pagamentos por aproximação. Assim, transações acima desse limite exigirão senha, reforçando a segurança do consumidor.

Embora a Abecs destaque a segurança dessa tecnologia, os consumidores devem estar alertas para evitar surpresas desagradáveis. A conscientização e o acompanhamento são fundamentais para minimizar os riscos associados a essa modalidade de pagamento. (Fonte: Capitalist)

Notícias FEEB PR

 

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