AStandard & Poor's rebaixou o rating de 13 grandes instituições financeirasdo Brasil, em moeda local e em moeda estrangeira, de modo a ajustar as notasrating soberano brasileiro, que foi cortado no fim da tarde de segunda-feira,24, de BBB para BBB-, o nível mais baixo do grau de investimento. As notasrevisadas possuem perspectiva estável.
Naterça-feira, 25, a agência de risco já havia afirmado que as notas de bancos eoutras empresas brasileiras estavam na mira e seriam revisadas nos próximosdias.
AS&P explicou que o rebaixamento da nota soberana limita as notas dasinstituições financeiras. Na segunda-feira, a S&P adotou um tom semelhanteao rebaixar os ratings da Petrobrás e da Eletrobrás.
Aagência de classificação de risco rebaixou de BBB para BBB- os ratings emescala global, em moeda local e estrangeira, do Bradesco, Banco do Brasil, ItaúBBA, Itaú Unibanco Holding, Citibank, HSBC Bank Brasil, Santander Brasil, Bancodo Nordeste do Brasil, Sul América Companhia Nacional de Seguros e AllianzGlobal Corporate & Specialty Resseguros Brasil.
AS&P também rebaixou a nota em moeda estrangeira da Caixa Econômica Federale do BNDES. As notas da Caixa e do BNDES em moeda local também foram cortadospara BBB+, de A-. O rating da Sul América, em moeda local e estrangeira, foirebaixado para BB, de BB+.
AS&P também anunciou que colocou o rating global de 17 instituiçõesfinanceiras do Brasil e o rating em escala nacional de 26 instituições emobservação com implicações negativas. Um banco também está com o rating emescala global na lista de observação negativa, o que significa que há apossibilidade de corte nos próximos meses.
Entreas instituições com o rating em observação negativa estão o BNP Paribas, BESInvestimentos do Brasil, BM&FBovespa, Safra, Votorantim, Banco Pan,Daycoval, Pine e BTG Pactual.
Fonte:Estadão


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