Desdeque o governo federal implementou um processo de redução das taxas de juros, osbancos públicos lideram os rankings de juros do financiamento imobiliário. ACaixa Econômica Federal cobra atualmente 7,46% ao ano e o Banco do Brasil,6,91%, de acordo com dados do Banco Central.
Levantamento aponta taxasmenores nos bancos públicos
Oficialmentea Caixa informa que suas taxas de juros são menores, mas os dados também levamem conta os financiamentos mais baratos do programa Minha Casa Minha Vida.
Deacordo com a Caixa, os juros cobrados pela instituição estão numa faixa entre4,5% e 9,4% ao ano. Outro fator que influencia as taxas da CEF é se oapartamento pode ou não ser financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação,cujo limite de valor é de R$ 750 mil. Em todos eles, diz o banco, suas taxassão as mais baixas.
Parao banco, o financiamento imobiliário é um importante recurso para fidelizaçãodos clientes. "Há a questão do relacionamento, que todas as instituiçõesfinanceiras valorizam, por ser de mais longo prazo e há, no caso especifico daCaixa, o exercício de um negócio que faz parte do seu DNA e do qual ainstituição não abre mão", diz Teotônio Rezende, diretor de habitação.
NoBanco do Brasil, as taxas variam entre 7,9% ao ano e 10,5%. Clientes com contasalário no banco e dentro do SFH pagam as taxas mais baixas. Há também umadiferenciação pelas fontes de recursos. No SPBE (poupança), as taxas variamentre 8,3% e 10,5% ao ano. Com o uso do FGTS, a faixa é um pouco menor. Entre7,9% ao ano e 8,9% anuais.
Jáentre os bancos privados, alguns trabalham com faixas de taxas de juros, quevariam de acordo com o perfil do cliente ou, no caso do Bradesco, possuem umataxa alvo, que pode variar em casos especiais dependendo da negociaçãocomercial.
Odiretor de crédito imobiliário da instituição, Claudio Borges, explica que oBradesco utiliza como referência a taxa anual de 9,2%, reajustada recentemente."Dependendo do relacionamento do cliente com o banco, podemos baixarisso", diz. No site do BC, que contabiliza as taxas dos bancos, a doBradesco está em 8,47%.
Jáo Santander utiliza faixas que variam entre 9,1% e 10,5% ao ano. Clientes dosegmento especial select, com renda mensal acima de R$ 10 mil e investimentosno banco acima de R$ 100 mil pagam taxas mais baixas.
OItaú Unibanco não tem uma taxa fixa nem trabalha com faixas ou diferenciaçãoentre SFH ou recursos próprios. Segundo o diretor de crédito imobiliário dobanco, Luiz França, a definição da taxa de juros é feita caso a caso de formaágil, na maioria dos casos no mesmo dia.
"Nãotemos uma taxa fixa, mas podemos dizer que está em média em 9,3%, masdependendo do relacionamento do cliente com o banco pode ser menor. Definindo ataxa caso a caso podemos oferecer exatamente o que o cliente precisa", afirmaFrança.

Osbancos privados têm como prazo limite 30 anos. Já Banco do Brasil e CaixaEconômica possuem um período maior, de 420 meses, ou seja, 35 anos. (Fonte:Valor Econômico)
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