Oeconomista-chefe do banco Santander, Mauricio Molan, afirmou que a decisão do Comitêde Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de mudar o comunicado"é um desejo de não se comprometer com a continuidade com nova alta daSelic".
OBC anunciou nesta quarta-feira, 2, a elevação da taxa básica de juros em 0,25ponto porcentual, para 11% ao ano, e informou que a alta refletia uma decisãoda situação "neste momento".
ParaMolan, se o comunicado não fosse alterado o BC estaria sinalizando umaprobabilidade maior de uma nova elevação. "Agora pode sinalizar que oajuste está perto do fim".
Oeconomista pondera que o BC foi bastante claro ao afirmar que vai continuarobservando os indicadores para futuras decisões. "Se os dados não semostrarem em linha, pode muito bem haver um novo ajuste da Selic em maio",avaliou.

Essanova elevação, na avaliação de Molan, ainda é "provável" e depende docenário de inflação e, principalmente, do comportamento cambial até a próximareunião. "O câmbio vai ser uma variável-chave para se definir se haveránovos ajustes", explicou. Segundo o economista, se a depreciação do realvoltar a taxas entre R$ 2,35 e R$ 2,40 haverá uma "pressão maior"para um novo aumento de juros. (Fonte: Bem Paraná)
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