Alémde enfrentar longos tratamentos, que obrigam o afastamento de suas atividades,muitas vezes os funcionários que retornam da licença saúde sofrem retaliações ediscriminação. Na semana passada o Sindicato dos Bancários de Santo Ângeloencaminhou denúncia à Fetrafi-RS de que funcionários do Itaú lotados emagências da base da entidade estão sendo submetidos à transferênciascompulsórias após tratamento de doenças relacionadas ao trabalho.
Naavaliação da entidade sindical, funcionários do Itaú sofrem com as atitudesarbitrárias do Banco, que impõe transferências com o objetivo de forçar osmesmos a pedirem demissão. O Sindicato relatou duas situações praticamenteidênticas de transferência nessas condições ocorridas em Santo Ângelo e SantaRosa.
Apartir das denúncias feitas pelo Sindicato, a Fetrafi-RS encaminhou ofício àGerência de Relações Sindicais do Itaú, exigindo o fim da discriminação aosfuncionários que retornam da licença saúde. A entidade também solicitou a açãoimediata da Gerência para resolução dos casos de retaliação contra funcionáriosafastados para tratamento. Até o momento o banco não deu retorno à solicitação.

"Astransferências compulsórias feitas nessas situações de retorno ao trabalho apóslicença saúde constituem uma forma de punição pelos adoecimentos. Cabe destacarque o banco é responsável pela maioria dos casos de afastamento para tratamentode saúde. Em vez de gerar retaliações, o Itaú deveria investir em formas degestão menos nocivas à saúde física e mental dos seus empregados",salienta o diretor da Fetrafi-RS, Arnoni Hanke. (Fonte: Fetrafi-RS)
0
0
0
s2sdefault