Nestaquarta-feira, 09/04, cerca de 50 mil pessoas percorreram as ruas da capitalpaulista durante a 8ª Marcha das Centrais. O percurso - que teve início às 10hda manhã na Praça da Sé, subiu a Av. Brigadeiro Luís Antônio, com encerramentoàs 13h30 no vão livre do Masp, na Av. Paulista -, foi organizado pelas 6centrais sindicais UGT, CUT, CTB, CGTB, Nova Central e Força em prol da pautaunificada dos trabalhadores.
Unidadee organização marcaram a ação das centrais pela luta do trabalhador rumo aoavanço das conquistas da classe trabalhadora no Congresso Nacional. O que seespera é um diálogo e conquista das suas bandeiras de lutas. Nos últimos anos,independente dos governos que passaram pelo País, houve muitos avanços, mas queainda precisam de reparos.
ParaChiquinho Pereira, secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT epresidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, a marcha foi vitoriosa ecumpriu o papel de colocar os trabalhadores nas ruas, mas que ainda falta muitoa conquistar em meio aos avanços democráticos e que o governo fique ao lado dostrabalhadores.
“Querodeixar claro ao governo, patrões e sociedade brasileira o que pensa ostrabalhadores brasileiros. Uma marcha como essa tem que ter continuidade! Doponto de vista das bandeiras de lutas, estão todas elas registradas eelencadas. Estamos na 8ª Marcha e continuo insistindo que quando nos propomosem ir às ruas, nós estamos com toda a disposição de defender de qualquer formaos interesses dos trabalhadores, nem que tenhamos que utilizar uma medida deforça, que são as greves. O papel das centrais quando se unem, não é contra ogoverno, mas a favor dos trabalhadores e que se busque a luta do queefetivamente é nosso. Eu sei que um dia esse País ainda será dos trabalhadores!Viva os trabalhadores brasileiros!”, comemora Chiquinho.
RicardoPatah, presidente nacional da UGT, lembrou a importância da Marcha para, não sólutar pela conquista do fim do fator previdenciário e redução da jornada para40h semanais, mas na luta pela capacitação, educação e inclusão social. “Umasaudação às mulheres do Brasil, à cor do Brasil, à cor das centrais e dostrabalhadores e trabalhadoras, que estão aqui, reivindicando a cidadania donosso País. O Brasil está aqui, com a voz nas ruas, mostrando o que queremos demelhor. Nós queremos um Brasil com bons empregos, de inclusão, dos brasileirose das brasileiras! Viva as centrais sindicais! Viva o Brasil!”
Epara encerrar, João Felício, presidente da CSI, e todos presidentes dascentrais, pediram que cada trabalhador ali presente, levantasse as mãos, emregime de votação, para aprovar o encaminhamento da pauta unificada aoCongresso Nacional. Entre as pautas do trabalhador destacam-se:
-Fim do fator previdenciário; - Redução dos juros e do superávit primário; -Redução da jornada de trabalho sem redução de salário; - Não ao PL 4330 daterceirização; - Igualdade de oportunidades para homens e mulheres; - 10% doPIB para a Educação; - 10% do orçamento na União para a Saúde; - Manutenção dapolítica de valorização do Salário Mínimo; - Regulamentação da Convenção 151 daOIT; - Combate à demissão imotivada, com aprovação da Convenção 158 da OIT; -Valorização das aposentadorias; - Transporte Público de qualidade; e - Fim dosleilões do petróleo. (Fonte: UGT)



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