AStelo, empresa que o Bradesco e o Banco do Brasil lançaram, via sua controladaCompanhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), para atuar nos meioseletrônicos de pagamentos espera alcançar R$ 2,5 bilhões em transações no mundoonline até 2016. A informação é de Marcelo Noronha, diretor executivo doBradesco. Até lá, essas instituições esperam ter ao menos quatro milhões de usuários,conforme o executivo.
"Olançamento da empresa mostra que vamos continuar investindo no segmento demeios de pagamentos e aumentar a competição no mundo e-commerce, cujaexpectativa é alcançar R$ 74 bilhões até 2016", diz Noronha, em entrevistaao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.
Anova operação, que será presidida por Ronaldo Varela, que integrava a CBSS,atuará como facilitadora para pagamentos online e carteira digital, tanto parao mundo físico quanto para o comércio eletrônico. A fase de testes operacionaiscontará com cerca de 200 mil usuários potenciais.
SegundoNoronha, a empresa, cujo lançamento foi antecipado na terça-feira, 15, peloBroadcast, aguarda autorizações para iniciar sua fase comercial já no segundosemestre deste ano, oferecendo produtos para estabelecimentos e consumidores,aceitando diversos meios de pagamentos, inclusive cartões de crédito, débito epré-pagos emitidos no Brasil. Foram dois anos de desenvolvimento, conforme ele,guardados sob sigilo.
Aparticipação da Cielo na Stelo, que deve ser de até 30%, conforme o diretor doBradesco, está sujeita a aprovação das autoridades regulatórias. A empresaassinou com Bradesco e BB, seus acionistas controladores, memorando deentendimentos a respeito de sua fatia na nova empresa.

"Comtal investimento, a Cielo visa consolidar sua posição no comércioeletrônico", informa a companhia em nota, lembrando que já atua complataforma própria e também a Braspag. "Além disso, a Cielo passará aparticipar, via Stelo, do negócio de carteiras digitais, cuja penetração deveaumentar com a maior adoção de smartphones e desenvolvimento de aplicativoscada vez mais amigáveis." (Fonte: Estadão)
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