Mesmo com os impactossazonais do primeiro trimestre e a oferta tímida de crédito, os grandes bancosde capital aberto no País conseguiram acelerar o lucro no primeiro trimestrecom redução de calotes, melhora nas margens e retornos e mudança no mix das carteiras.Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander alcançaram juntosresultado de cerca de R$ 11 bilhões no período cifra 11,7% superior aos R$ 9,7bilhões vistos um ano antes. No critério ajustado, foram cerca de R$ 12bilhões, alta de 15%, na mesma base de comparação.
Como o primeirotrimestre geralmente é mais fraco que os demais impactado pelo aumento degastos no fim do ano, a expectativa de executivos é de que nos próximostrimestres o crescimento da oferta de recursos acelere e possibilite ocumprimento dos guidances de desempenho para 2014. Analistas do mercado, porém,esperam revisão para baixo na próxima divulgação.
O Banco do Brasil,seguiu desacelerando os empréstimos. A carteira de crédito ampliada do BBtotalizou R$ 699,3 bilhões em março, alta de 0,9% ante dezembro e de 18% em 12meses. Embora tenha ficado dentro da meta para empréstimos totais, o banco nãoatingiu o guidance em pessoa física, margens e receitas com tarifas e serviços.Monteiro explicou que o BB espera recuperação ao longo de 2014 e disse que obanco vai sofisticar a divulgação de guidances na pessoa física no ano que vemcom dados sobre a carteira orgânica.
"Há uma menordemanda na economia como um todo. O menor desempenho da carteira de crédito doBB está vinculada à economia que cresceu menos", explicou Ivan Monteiro,vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores dainstituição, em entrevista com a imprensa. Ele destacou que os guidances do BBpara 2014 estão mantidos.

Entre os privados,somente o Bradesco cresceu a oferta de recursos no primeiro trimestre deste anoante o último, com expansão, inclusive, acima do BB. A carteira do banco subiu1,2% frente ao trimestre anterior, para R$ 432,297 bilhões, enquanto ante 12meses o aumento foi de 10,4%. Já o Itaú Unibanco registrou queda de 0,7% ante acifra de dezembro, para R$ 480 120 bilhões, mas cresceu mais no comparativoanual, cuja alta chegou a 10,6%. O espanhol Santander teve queda de 1,6% e7,2%, respectivamente, para R$ 275,24 bilhões. (Fonte: Gazeta do Povo)
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