Asconsecutivas altas no juro básico (Selic) têm se refletido em aumento nas taxasmédias cobradas do consumidor, de acordo com pesquisa da Anefac (AssociaçãoNacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgadanesta quinta feira (15)
Osjuros médios para pessoa física passaram de 5,86% ao mês em março para 5,96%mensais em abril, no que continua sendo o maior patamar registrado desde agostode 2012.
SegundoMiguel Ribeiro de Oliveira, diretor de pesquisas e estudos econômicos da Anefac,a nova alta é resultado da última elevação da Selic, no final de fevereiro, etambém do aumento de risco de crédito devido ao cenário do país, marcado porinflação persistente e desaceleração econômica.
"Essesfatos têm levado as instituições financeiras a elevarem suas taxas de jurosacima das elevações da Selic", afirma Oliveir.
Paraele, as pressões inflacionárias e o fato de o IPCA estar distante do centro dameta estabelecida pelo Banco Central –em abril, o acumulado em 12 meses doíndice, a inflação oficial, somou 6,28%, enquanto o a meta é 4,5%, com doispontos percentuais de margem– reforçam a perspectiva de uma nova alta da Selicna reunião dos dias 27 e 28 de maio.
Entreas seis linhas pesquisadas pela associação, o cartão de crédito foi a queobteve o maior avanço, após sua taxa mensal passar de 10,08% em março para10,52% no mês passado. As cinco restantes –juros no comércio, cheque especial,financiamento de veículos, empréstimo pessoal em bancos e empréstimo pessoal emfinanceiras– também registraram alta.
PESSOA JURÍDICA
Osjuros para empresas também subiram em abril na comparação com março. A taxamédia para pessoas jurídicas avançou de 3,35% ao mês para 3,39% mensais.

Nocapital de giro, os juros passaram de 1,77% ao mês em março para 1,80% emabril. Já a taxa de desconto de duplicatas aumentou de 2,43% ao mês em marçopara 2,46% mensais em abril. A conta garantida registrou alta de 5,84% ao mêsem março para 5,90% ao mês em abril. (Fonte: Folha.com)
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