Aequipe econômica não pretende reter o dinheiro do abono salarial dostrabalhadores que ainda não sacaram o benefício para fazer caixa, informaram osministérios da Fazenda e do Trabalho. Em nota conjunta, as pastas informaramque os pagamentos estão em situação normal e que 91% dos benefícios previstospara o ano foram sacados.
Segundoo ministério, o governo não pretende usar o dinheiro para engordar as receitas.“Primeiramente, cabe ressaltar, não há qualquer retenção do recurso, que podeser sacado com plena liberdade pelo trabalhador que atende às condiçõesprevistas em lei”, destacaram as pastas.
Ocomunicado também negou que o governo tenha suspendido a campanha para avisaros trabalhadores sobre o prazo para sacar o benefício, que acaba em junho. “OMinistério do Trabalho e Emprego fez iniciativa de comunicação na qual envioumala direta destinada aos trabalhadores que não sacaram ainda seus benefícios”,esclareceu o texto.
Comorçamento previsto de R$ 17 bilhões para 2014, o abono salarial paga R$ 724anuais a quem ganha até dois salários mínimos. O benefício, no entanto, só podeser retirado pelos trabalhadores até o fim de junho. Caso contrário, osrecursos voltam para o governo e só podem ser sacados por meio de decisãojudicial.
Reportagempublicada no jornal O Globo informou que, por orientação do Ministério daFazenda, o Ministério do Trabalho suspendeu a campanha publicitária para evitarsaques e reforçar o superávit primário – economia de gastos para pagar os jurosda dívida pública. A Fazenda negou qualquer manobra nesse sentido.
“Areportagem publicada no jornal O Globo desta sexta-feira faz uma ilaçãoindevida ao dizer que o governo pretende fazer caixa com dinheiro destinado aostrabalhadores mais pobres”, rebateu a nota.

Deacordo com a Fazenda, os recursos eventualmente não sacados não voltamautomaticamente para o Tesouro Nacional, mas são revertidos ao Fundo de Amparoao Trabalhador (FAT). Nesse caso, o dinheiro pode ser usado apenas para pagarcompromissos do fundo no exercício corrente, não podendo ser guardado para ospróximos anos. Abastecido com recursos do PIS/Pasep, o FAT financia, além doabono salarial, cursos de qualificação profissional e parte dos empréstimos doBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Fonte: AgênciaBrasil)
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