Durante esta terça,policiais de outros estados devem decidir se aderem ou não à paralisaçãonacional. Entre eles Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Rio Grande do Norte,Rio Grande do Sul e Roraima.
Em Brasília, estámarcada uma passeata em direção ao Ministério da Justiça e à Praça dos TrêsPoderes.
Os policiais afirmamque defendem uma reformulação na política de segurança pública do país, mas aquestão salarial também está presente na pauta de reivindicações.
"Nós ganhamosmenos que o nível médio e temos direito a ganhar nível superior desde 2008. Éum absurdo isso", diz João Rebouças, presidente do Sindicato dosInvestigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp)
Segundo ele, podehaver uma paralisação mais radical se não houver um sinal de que o governo estáabertoao diálogo.
O tamanho daparalisação ficou a cargo de cada estado: segundo a Cobrapol, alguns decidiramparar 50% do efetivo policial, enquanto outros optaram por cumprir adeterminação da lei de que 30% dos serviços devem continuar funcionando.
O movimento éorganizada pela Cobrapol e pelo Sindicato dos Policiais Federais no DistritoFederal (SINDIPOL-DF).
Greves
A menos de um mês daCopa do Mundo, várias categorias de trabalhadores estão aproveitando o momentopara chamar atenção para suas causas. Na última quinta-feira, professores doRio e de São Paulo, servidores do Itamaraty e motoristas de ônibus do Rio nãosó paralisaram os trabalhos, como também fizeram manifestações.
Também na semanapassada, a greve da PM em Recife levou à cidade ao caos. Entre a noite de terçae a manhã de quarta, foram registrados sete homicídios, saques e arrastões.
Atualizada às 12h paraincluir São Paulo entre os estados que aderiram à greve.

Fonte: Exame
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