Diantede situação desesperadora, gerentes comerciais do Itaú ainda encontram certobom humor para definir seu cotidiano no banco: "nem é mais leite, estamostendo que tirar iogurte de pedra" e "somos as verdadeiras laranjas daempresa (referindo-se à cor do Itaú), nos usam até o bagaço" são algumasdas expressões para descrever a rotina de metas inalcançáveis e pressãoconstante vividas nas agências.
Osfuncionários relatam que estão sendo cobrados constantemente pelos gerentesregionais, por e-mail inclusive, a ultrapassar as metas do Agir (programa deremuneração variável).
OAgir remunera o funcionário até 1.200 pontos, a partir disso ele não recebemais. Acontece que os gerentes regionais estão pressionando os gerentescomerciais de suas áreas a ultrapassar essa pontuação em até 875 pontos porquinzena, o que eles chamam de break even.
Nofinal do mês, portanto, os funcionários têm de entregar uma pontuação de 1750.Os bancários pressionados e sobrecarregados não ganham mais nada por isso, masos supervisores regionais sim: ficam bem vistos pela direção da empresa eganham prêmios como viagens internacionais.
OSindicato ressalta que o esforço dos funcionários nunca é recompensado, pois mesmoque eles se empenhem e batam as metas, estando classificados no primeiroquartil, recebem o “parabéns” institucional da empresa, mas continuam sendocobrados pelo chefe para fazerem em torno de 1.700 pontos.

Fonte:Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro 
0
0
0
s2sdefault