Levantamentofeito pelo Jornal Correio Braziliense junto ao Banco Central, detectou que háinstituições bancárias que chegam a cobrar quase 1.000% de juros ao ano em concessõesde empréstimos pessoais.
Osvalores nem sempre são percebidos, pois muitos consumidores não se atentam aocontrato, mas sim às baixas parcelas.Conforme o levantamento, os bancos e asfinanceiras que mais oferecem facilidades na concessão do empréstimo são os quetêm as taxas mais altas.
OBanco Daycoval, por exemplo, que oferece crédito de “forma rápida, segura e semburocracia,” cobra juros de 988,1% ao ano. Em segundo lugar neste ranking, comtaxas de 827,9%, está a financeira Crefisa, cujo slogan é “dinheiro em até 24hpara (cliente) negativado”. A terceira colocação é ocupada pelo Bradescard(Bradesco), que oferece cartões de loja para varejistas como Casas Bahia,C&A e o atacadista Makro: 370,5% ao ano.
Parao Professor do Insper e Especialista em Finanças Pessoais, Ricardo Rocha,ouvido pelo Jornal, o que leva os bancos a oferecer crédito com maior risco decalote é a maior possibilidade de ganho. “Em um contrato de 24 parcelas, se ocliente conseguir quitar seis ou sete, já terá pago um preço justo”, disse.
Cincodos seis principais bancos do país cobram taxas que ultrapassam os 100% ao anonessas operações. O Santander, que ocupa liderança neste grupo, cobra 236,3% aoano. O HSBC, vice-líder, 229,1% anuais. A exceção é a CEF, que oferece chequeespecial a 80,3% ao ano.

Fonte:Seeb RN
0
0
0
s2sdefault