Opreço da cesta básica aumentou em 15 de 18 capitais pesquisadas no mês passado,informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos(Dieese). A alta foi influenciada principalmente pelo tomate, café em pó, manteiga,óleo de soja e arroz.
Combase no custo apurado para a cesta básica de São Paulo, o Dieese estima que ovalor do salário mínimo deveria ser de R$ 3.079,31, ou seja, 4,25 vezes omínimo em vigor, de R$ 724.
Osmaiores aumentos foram registrados em Fortaleza (5,42%) e Recife (4,90%). Houvequeda de preço em Campo Grande (-2,05%), Florianópolis (-0,38%) e Brasília(-0,10%).
Omaior valor para a cesta básica foi registrado na cidade de São Paulo (R$366,54), com uma elevação de 2,43% em relação a abril. O segundo maior aumentopara a cesta básica foi observado em Porto Alegre (R$ 366,00), seguida porVitória (R$ 352,76). Os menores valores médios da cesta ocorreram em Aracaju(R$ 241,72), João Pessoa (R$ 272,35) e Salvador (R$ 277,52).
Depoisde uma trégua em abril, os preços do tomate voltaram a subir em maio. O preçodo produto registrou queda apenas em Manaus (-2,71%). Os aumentos foram de33,33%, em Belo Horizonte, a 0,92%, em Florianópolis. Problemas deprodutividade nas safras de inverno, devido a pragas, e o fato de a colheita deverão ter terminado antecipadamente, por causa da estiagem ocorrida no iníciodo ano, comprometeram a oferta. A estiagem também afetou a produção e os preçosdo café.

Nocaso do arroz, o aumento de preço em plena época de colheita se deve à lentidãona negociação dos lotes, com produtores tentando negociar prelos maiores,segundo o relatório divulgado pelo Dieese. Já as indústrias precisam atender àsnecessidades do mercado e colocam o produto à venda com preços mais altos. Já acarne bovina, produto de maior peso na cesta básica, apresentou recuo em 11capitais pesquisadas em maio. (Fonte: Valor Econômico)
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