Foirealizada entre os dias 28 de maio e 12 de junho de 2014, no Palácio dasNações, em Genebra, Suíça, a 103ª conferência da OIT – OrganizaçãoInternacional do Trabalho. No evento, que contou com a participação desindicalistas e representantes de governos, foram debatidos os principaisproblemas trabalhistas, entre eles, o desemprego que, pelas estatísticas,atinge 208 milhões de pessoas em todo o mundo e o combate ao trabalho forçado.
Cercade 180 países membros e 3 mil delegados debateram formas de intensificar a lutacontra o trabalho forçado, discussão a partir da qual há previsão no sentido deque deverá ser editado um protocolo ou uma recomendação, a fim de fortalecer aprevenção, proteção e compensação das vítimas, com vista à eliminação dotrabalho forçado.
Parao diretor geral da OIT, Guy Ryder, a erradicação do trabalho forçado éobrigação que não pode mais esperar, pois se trata de prática nefasta àsociedade. “O trabalho forçado é nocivo para as empresas e para odesenvolvimento, sobretudo às vítimas”, alertou durante a abertura dostrabalhos.
Opresidente do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região e da Federação daclasse no Paraná, Gladir Basso, vice-presidente nacional para os estados do Sulda UGT (União Geral dos Trabalhadores), participou, representando a UGT e aContec (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito). Alémde Gladir, representaram a Contec e a UGT na Conferência o vice-presidente esecretário para assuntos de finanças e crédito da UGT, Edson Roberto dosSantos, e o presidente da Fenespic, Isaú Chacon.
ParaGladir Basso, a Conferência teve especial importância, pois atacou um problemaque envergonha as sociedades de muitos países, inclusive o Brasil, que é otrabalho forçado e o trabalho escravo. “É preciso que todas as sociedades domundo combatam com firmeza esse problema e criem condições de trabalho decentepara todos os trabalhadores” afirmou Gladir Basso.


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