A proposta apresentada pela federação dos bancos (Fenaban) na última rodada de negociação, no dia 19, foi considerada insuficiente pela Comissão Nacional dos Bancários, mas quem decidirá são os trabalhadores em assembleias que devem acontecer até quinta-feira 25, com indicativo de greve até 30 de setembro.

Essas datas foram colocadas dessa maneira em respeito à lei de greve. E isso é muito importante para que uma possível paralisação não seja considerada abusiva. Assim, após as assembleias do dia 25, são necessárias 72 horas entre o aviso à população e à Fenaban (que deve ser feito no dia 26, em jornal de grande circulação) e o início da paralisação prevista para o dia 30.

No dia 29, outra assembleia deve ser realizada, seja para apreciar nova proposta que venha a surgir ou para organizar o movimento grevista. Os Sindicatos tem obrigação de respeitar todos os prazos da lei para preservar os bancários, de forma que possam exercer seu direito legítimo de manifestação sem serem ameaçados com demissões ou outro tipo de represália.
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