Reunidos em assembleia na Casa dos Bancários nesta segunda (6), os funcionários do Banco do Brasil decidiram rejeitar a proposta feita pela direção na sexta (3). Os bancários voltam a se reunir em assembleia específica nesta terça (7), na Casa dos Bancários, a partir das 15h.

Após ler a proposta e esclarecê-la, foi aberta a oportunidade para todos os bancários se manifestarem. O diretor do SindBancários e funcionário do BB, Julio Vivian, que participou da mesa de negociação com o banco em São Paulo, avaliou que a proposta evoluiu do ponto de vista econômico em relação às outras mesas de negociação da pauta específica.

"Do ponto de vista social, tínhamos a expectativa de resolver questões fundamentais, como a cobrança abusiva de metas e o assédio moral, o que não aconteceu", complementou Julio.

Compensação de horas

Uma das dúvidas trazidas pelos funcionários do Banco do Brasil foi sobre a obrigatoriedade de compensar as horas de greve. Conforme o acordo, serão compensadas uma hora por dia para quem trabalha seis horas de 15 a 31 de outubro, e de 15 de outubro a 7 de novembro para quem faz jornada de oito horas.

SindBancários lembrou que a compensação não é obrigatória e que as horas não compensadas até a data limite serão abonadas e não podem ser descontadas do trabalhador.

FENABAN

Por unanimidade, os funcionários de bancos privados aceitaram, na tarde desta segunda, (6), proposta apresentada pela Fenaban na sexta, 03/10. A Fenaban ofereceu reajuste de 8,5% nos salários (aumento real de 2,02%) e demais verbas salariais, 9% para os pisos (2,49% acima da inflação) e 12,2% no vale refeição.

Caixa

Os empregados da Caixa, reunidos em assembleia no Clube do Comércio nesta segunda (6/10), decidiram aceitar proposta feita pela empresa na sexta (3/10) e voltam ao trabalho a partir desta terça (7/10). (Fonte: SEEB POA)
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