Em base recorrente, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro do maior banco estrangeiro no Brasil foi de R$ 1,464 bilhão entre julho e setembro, 4,1% maior em relação ao valor visto um ano antes.

A margem financeira bruta do banco atingiu R$ 6,980 bilhões, 7,2% menor que o valor visto um ano antes, mas 4,4% superior ao segundo trimestre de 2014.

Segundo a instituição, a queda na margem deve-se a menores receitas das operações de crédito, refletindo "a redução do spread médio da carteira, que está associada, principalmente, à mudança de mix, na qual a participação dos produtos de menores spreads/riscos vem mostrando crescimento no portfólio de crédito."

O Santander elevou seus financiamentos em 7,5% em 12 meses. Com isso, a carteira de crédito ampliada do Santander, incluindo outras operações com risco de crédito, avais e fianças, chegou a R$ 293,138 bilhões. Sobre o trimestre anterior, houve alta de 4,8%.

O crédito à pessoa física totalizou R$ 76,683 bilhões no final de setembro, 4,2% acima da cifra vista em igual período de 2013 e 1,3% maior na comparação com o segundo trimestre deste ano. O avanço em 12 meses foi estimulado pelos segmentos de crédito imobiliário (R$ 19,457 bilhões) e cartões (R$ 16,854 bilhões).

CALOTES

A taxa de inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,7% no terceiro trimestre deste ano, 0,8 ponto percentual abaixo do nível visto um ano antes e 0,4 ponto percentual menor que a taxa vista no segundo trimestre.

Com isso, a filial do banco espanhol no Brasil reduziu o nível de provisões para calotes em 13,1%, na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, para R$ 3,070 bilhões entre julho e setembro. Sobre o trimestre anterior, houve alta de 0,9%.

Na semana passada, o Bradesco divulgou taxa de inadimplência de 3,6% no terceiro trimestre, mesmo nível visto um ano antes e 0,1 ponto percentual acima do patamar registrado no final de junho deste ano.

Já o Itaú Unibanco, que também apresentou resultado nesta terça-feira (4), conseguiu reduzir a inadimplência de 3,4% em junho para 3,2% no fim de setembro, o menor nível desde a fusão com o Unibanco, em novembro de 2008. Em 12 meses, a redução foi de 0,7 ponto percentual. (Fonte: Folha.com)
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