Que tal ficar sem PLR, ver o valor dos tíquetes cair pra menos da metade, receber um terço do salário para trabalhar numa jornada mais extensa, com tempo contado até para ir ao banheiro e assédio moral pesado? Essa é a rotina dos terceirizados, que o PL 4330 quer institucionalizar para todos

Hoje

O projeto, de 2004, não por acaso é de autoria de um empresário: o ex-deputado federal por Goiás Sandro Mabel (PMDB). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou a votação para o dia 7 de abril.

Reaja!

A votação do PL 4330 está prevista para hoje (7) e o movimento sindical, com o apoio dos movimentos sociais, estará em peso em Brasília para pressionar os deputados a votar pela maioria da população, e não a favor da minoria, os empresários. “Pela lógica, pareceria até simples, já que os trabalhadores somos milhões de eleitores.

Mas da maneira como está estruturado o sistema eleitoral brasileiro, corremos muito risco, porque os deputados votam de acordo com os interesses de quem os financiou, os grandes empresários. Por isso, vamos defender fortemente uma reforma política que proíba o financiamento das campanhas eleitorais por empresas, origem também de toda a corrupção que há décadas assola nosso país.

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