Ex-banqueira pede ajuda à família para pagar multa de R$ 2,4 mi Condenada no mensalão e presa em Belo Horizonte, a ex-banqueira Kátia Rabello (foto) recorreu a amigos e parentes para pagar as parcelas da multa a que foi condenada, a fim de conseguir sair do regime fechado e migrar para o semiaberto (trabalhar fora de dia e dormir na prisão).

O Supremo Tribunal Federal (STF) condicionou a progressão da pena ao pagamento da multa, de R$ 2,4 milhões. Mas, segundo seu advogado, a ex-banqueira teve os bens bloqueados pela Justiça de Minas, por ocasião da liquidação do Banco Rural, que era dela, em 2013, e não tem condições de pagar. Kátia foi condenada pelo STF a 14 anos e cinco meses de prisão.v De acordo com seu defensor, Maurício Campos, Kátia já havia, em 17 de outubro deste ano, cumprido todos os requisitos previstos na lei para evoluir para o semiaberto, como ter permanecido por um sexto da pena em regime fechado.

Em dezembro de 2014, ao analisar o pedido de progressão de pena de outros quatro condenados no mensalão, o ministro Roberto Barroso, responsável pelo caso, negou o benefício, porque eles não haviam pagado a multa. A partir daí, a vinculação entre o pagamento da multa e a progressão da pena virou regra.

Ainda em outubro, o advogado de Kátia alegou ao STF que ela não dispunha de seus bens para pagar o valor. Segundo Campos, o ministro Barroso solicitou mais documentos, sem que concedesse ou negasse a progressão.

A defesa, então, pediu à Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte que autorizasse o parcelamento da dívida em 60 meses (cinco anos). Cada parcela será de, aproximadamente, R$ 40,5 mil. (Fonte: iG)
0
0
0
s2sdefault