No Brasil, as desigualdades sempre existiram. Mesmo tendo conseguido reduzir significativamente a pobreza nos últimos 13 anos, o país está longe de ser igualitário e um dos motivos são os tributos cobrados de forma desigual. Tanto que 36% do PIB derivam de impostos.

Mas, quem ganha até um salário mínimo (R$ 880,00) tem carga tributária real de 37%, contra 23% do trabalhador que recebe até R$ 6 mil e 17% até R$ 22 mil. O que favorece os mais ricos.

De acordo com a Ipsos (Pesquisa de Inteligência de Mercado), para 77% dos brasileiros é justo cobrar mais de quem tem salário maior e menos de quem possui remuneração menor.

A população também diz que o dinheiro dos impostos não é investido na melhoria de escolas, creches, hospitais e estradas. A insatisfação é maior na região Norte (95%), seguida pelo Sul (93%) e Centro Oeste (89%). Nordeste e Sudeste empatam com 86%.

E com o governo interino de Michel Temer as coisas tendem a piorar já que, em três meses de mandato, o peemedebista mexeu até na dispensa do povo com o aumento da Cide (Contribuições de Intervenção do Domínio Econômico) e do PIS/COFINS, tributos indiretos que incidem sobre consumo e possuem caráter regressivo.

Fonte: Seeb BA
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