De acordo com as informações divulgadas pelo Caged, agosto foi o quinto mês seguido com mais vagas de trabalho formal abertas do que fechadas.


O número de novas vagas de trabalho com carteira assinada chegou a 35.457 no mês de agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com o Caged , agosto foi o quinto mês seguido com mais vagas de trabalho formal abertas do que fechadas no País. No mês anterior, haviam sido gerados mais 35.900 postos de trabalho com carteira assinada.

No acumulado do ano entre os meses de janeiro e agosto, o saldo é de 163,4 mil novos postos, aumento de 0,43% em relação ao estoque de dezembro de 2016. No período, o mês de abril foi o que apresentou melhor resultado, com 71.193 novas vagas em postos de trabalho formal.

Apesar disso, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o desemprego continua elevado. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), no trimestre de maio a julho, 12,8% dos brasileiros estavam desocupados, número que representa cerca de 13,3 milhões de pessoas.

Por regiões 

Na avaliação que separa os resultados de cada região, o Nordeste apareceu como a que gerou o maior número de postos de trabalho com 19.964 vagas. Na sequência vêm a Região Sul, com 5935 vagas; o Centro-Oeste, com 4655; o Norte, com 3.275; e o Sudeste 1628 postos.

Ainda segundo o ministério, a média salarial de admissão no País ficou em R$ 1.482,07. A Região Sudeste aparece com a maior média (R$ 1.600,31). Em seguida, aparecem as regiões Sul (R$ 1441,12); Centro-Oeste (R$ 1.369,69), Norte (R$ 1293,60) e Nordeste (R$ 1.246,48).

Setores 
Com 23.299 postos abertos, o setor de serviços foi o que mais puxou a alta de 2017. Indústria de transformação, com 12.873 novos postos, e comércio, com 10.721, vieram na sequência. Em seguida, vêm construção civil, com 1.017 vagas, e administração pública, com 528 postos.

A elevação no setor de serviços, por sua vez, foi puxada pelos subsetores de ensino, serviços médicos, odontológicos e veterinários, além da administração de imóveis e de serviços técnicos.

 

Os setores de agricultura, serviços industriais de utilidade pública e indústria extrativa mineral apresentaram queda no número de vagas. Segundo o Caged, foram reduzidos 12.412 postos na agricultura, 434 em serviços industriais de utilidade pública e 135 na indústria extrativa mineral. (Fonte: Brasil Econômico)

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