A desigualdade na Caixa não para. O banco anunciou que só vai pagar a remuneração variável denominada de bônus 2017 para o segmento gerencial da empresa. Ou seja, apenas os superintendentes, gerentes e coordenadores receberão a remuneração. A discriminação atinge em cheio os trabalhadores que ganham menos.

Enquanto isso, tesoureiros, avaliadores de penhor, caixas, assistentes, técnicos bancários, que também trabalham duro para conseguir bons resultados para a empresa, ganham apenas sobrecarga de trabalho e doenças. Não é justo que apenas alguns recebam bonificação, já que é o trabalho de todos os empregados, sem exceção, que traz as conquistas para a Caixa. 

A empresa vai considerar a pontuação obtida no Realiza, sistema de avaliação de resultados das unidades. O valor da remuneração dos gestores será avaliado a partir das notas do sistema. Com a medida, o banco aumenta a competitividade entre os empregados, além de preparar o caminho para a privatização da Caixa.

O movimento sindical considera as políticas de Recursos Humanos que têm o intuito de ampliar a remuneração ou direitos dos trabalhadores positivas. Mas, o problema é que o banco implementa diferenciações entre os trabalhadores sem cumprir o PCS (Plano de Cargos e Salários), PFG (Plano de Funções Gratificadas) e carreira de todos os profissionais da empresa. 

 

 Fonte: Seeb BA

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