O setor que mais gerou vagas foi o de serviços, com mais de 64 mil postos; o único setor com resultado negativo foi o de serviços industriais de utilidade Pública, com 448 vagas fechadas (Lorenna Rodrigues)

O Brasil criou 157.213 empregos com carteira assinada em setembro, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Ministério da Economia. O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. Em setembro, o país registrou 1.341.716 contratações e 1.184.503 demissões.

De acordo com informações do Ministério da Economia, esse foi o melhor resultado para meses de setembro desde 2013, ou seja, em seis anos. O resultado de setembro ficou pouco acima  do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast.  As projeções eram de abertura de 100 mil a 157 mil, com mediana positiva de 133.628 postos de trabalho.


No acumulado dos nove primeiros meses de 2019, o País gerou 761.776 empregos formais, 6% a mais do que o mesmo período do ano passado.


O emprego formal teve resultados positivos em sete setores econômicos em setembro e saldo negativo em apenas um setor. Os setores que mais geraram vagas foram: serviços (+64.533 vagas); indústria da transformação (+42.179); comércio (+26.918); construção civil (+18.331); agropecuária (+4.463); extrativa mineral (+745) e administração pública (+492). O único setor com resultado negativo foi o de serviços industriais de utilidade pública (-448 vagas).


Por regiões, o Nordeste apresentou o maior saldo positivo em setembro, com a oferta de 57.035 postos. Em segundo lugar ficou o Sudeste (+56.833 vagas) e em terceiro, o Sul (+23.870). O Centro-Oeste ficou em quarto lugar em setembro (+10.073 vagas) e o Norte, em quinto (+9.352). Os Estados que mais geraram empregos em setembro foram São Paulo (+36.156 postos), Pernambuco (+17.630) e Alagoas (+16.529). (Fonte: Estadão)

0
0
0
s2sdefault