O INSS liberou mais da metade de 200 aposentadorias de funcionários de alta patente do Banco do Brasil que estavam emperradas por falta de recursos e cogita encerrar o convênio que possui com o fundo de pensão da instituição, a Previ.

Uma possibilidade é vender a folha de pagamentos em questão aos bancos, prática já comum. Enquanto não desova esse bolo de benefícios, o INSS espera concluir a análise de todos os 200 casos do BB até sexta-feira, dia 08. Para isso, escalou funcionários de outras localidades, como Goiás, para acelerar o processo.


Agraciados
Dentre as aposentadorias já concedidas estaria a do vice-presidente de governo do BB, João Pinto Rabelo Júnior. Ele se aposenta, mas seguirá na cadeira, ao menos por enquanto. Também está na primeira leva o ex-BB Clóvis de Castro Júnior, que deixou o banco há um ano e que coincidentemente hoje ocupa a cadeira de diretor de atendimento do INSS. Ele já teria sua aposentadoria pela Previ e agora pleiteia a oficial. Além dele, há ainda o ex-diretor de Segurança do banco Paulo Ricci, irmão do ex-arbitro de futebol Sandro Meira Ricci, atualmente comentarista da Rede Globo.

Empurrão
As liberações das aposentadorias de funcionários do BB ocorrem menos de um mês após o caso vir a público, conforme noticiou a Coluna. Algumas foram solicitadas há alguns meses, mas o governo alegava falta de recursos para honrar o pagamento. Além do benefício em si, os empregados do BB ainda têm direito aos valores referentes ao FGTS, que iniciam em no mínimo R$ 300 mil, porque são regidos pela CLT.

Com a palavra. Procurado, o INSS informou que não há nenhum processo do Banco do Brasil pendente de análise. Disse ainda: “os eventuais requerimentos pendentes dependem da juntada de documentos comprobatórios ou providências por parte dos segurados, ou seja, não há nenhuma pendência por parte do INSS”. Previ e BB não comentaram. (Fonte: Estadão)

 

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