O contracheque de novembro chegou nesta quarta-feira (20) e o cenário que já era ruim será ainda pior pois o desconto do equacionamento será de mais 40% do benefício.

No mês em que o trabalhador deveria ter um alívio nas contas, já que recebe a segunda parcela do 13º salário, o pagamento das contribuições extraordinárias descontará todo o 13º recebido.

É que além dos 20% de desconto (em média) sobre o rendimento de novembro, também haverá a contribuição extraordinária integral sobre o valor total do 13º e o pagamento do imposto de renda que incide sobre o total do valor da contribuição extraordinária.  Quem, por exemplo, recebe R$ 5 mil de benefício, aguarda uma parcela de R$ 2.500 de 13º, mas terá que pagar 20% sobre o valor total, ou seja, deixará R$ 2.000,00 na Fundação, além de pagar 27,5% de imposto de renda sobre seus rendimentos, contando salário e valor total do benefício da Funcef, sem considerar o desconto do equacionamento).

O resultado dessa equação é que o trabalhador não terá 13º salário este ano, pois terá que devolver o equivalente a esse valor em impostos e equacionamento.


Estranhamente, além dos costumeiros problemas de sistema da Caixa, o desconto do Saúde Caixa não foi feito neste mês, deixando no ar a dúvida: a Funcef fez um acorco com o banco para jogar esse valor para o mês que vem, quando o participante terá que pagar por novembro e dezembro?


Endividado e tendo que pagar mais de 40% de equacionamento, o participante terá poucas chances de renovar o CredPlan, já que a margem consignável, o percentual do salário que pode estar comprometido com um empréstimo deste tipo, não foi alterado pela Funcef.

A situação do participante é gravíssima. O ano está no fim e a esperança de passar as festas com um pouco de sossego e tranquilidade foi embora pelo ralo. A questão do 13º foi muito malconduzida pela Funcef e as consequências quem está sofrendo é o participante, desabafa a Diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus. (Fonte: Fenae com edição da APCEF/SP)

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