Levantamento constatou que os preços médios da cesta básica foram menores em 10 das 17 capitais pesquisadas entre junho e julho

·        Salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas no mês de julho deveria ter sido de R$ 6.388,55

·        Dieese calcula o valor do salário mínimo ideal com base na cesta básica mais cara do país

·        No mês de julho, a cesta mais cara foi registrada em São Paulo, no valor de R$ 760,45

Um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) concluiu que o salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas no mês de julho deveria ter sido de R$ 6.388,55. Esse valor equivale a 5,27 vezes o salário mínimo atual, que é de R$ 1.212.

O Dieese calcula o valor do salário mínimo ideal com base na cesta básica mais cara do país. No caso do mês de julho, a cesta mais cara foi registrada em São Paulo, no valor de R$ 760,45.

O levantamento também constatou que os preços médios da cesta básica foram menores em 10 das 17 capitais pesquisadas entre junho e julho, no entanto, todas as cidades no ano e também nos últimos 12 meses registraram alta.

As reduções mais expressivas nos preços das cestas básicas foram em Natal (-3,96%), João Pessoa (-2,40%), Fortaleza (-2,37%) e São Paulo (-2,13%). Já as cidades que registraram alta nos preços foram Vitória (1,14%), Salvador (0,98%), Brasília (0,80%), Recife (0,70%), Campo Grande (0,62%), Belo Horizonte (0,51%) e Belém (0,14%).

O salário mínimo se encontra em seu momento mais fraco dos últimos 15 anos. Atualmente com um valor de R$ 1.212, desde 2007 ele não apresentava um poder de compra tão baixo, de acordo com um outro levantamento do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A pesquisa, que analisa o valor do salário mínimo em relação aos produtos da cesta básica, demonstrou que hoje em dia o salário mínimo é capaz de comprar apenas uma cesta e meia (1,5). Em comparação, desde 2009 o piso nacional era capaz de comprar duas cestas básicas.

Dentre os motivos para essa piora econômica no bolso do trabalhador brasileiro estão o aumento no preço dos produtos que compõem a cesta básica, definidos por lei em 1932. Só no último mês vimos aumento no leite, na manteiga, pão francês, feijão, café em pó, batata e na farinha de trigo. (Fonte: Yahoo Notícias)

Notícias Feeb/PR

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