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Mercado Pago e IFood lançaram novos modelos para permitir mais funções interativas com seus usuários

escrito por Maria Clara 

Os agentes de IA, turbinados com inteligência artificial generativa, começam a ganhar espaço entre as empresas que atuam no comércio eletrônico. Com apenas um simples comando de voz ou de texto, o usuário consegue fazer pedidos no delivery de comida ou até mesmo consultar saldo, realizar pagamentos e transferências via Pix.

Nesta quinta-feira, o Mercado Pago, braço financeiro do Mercado Livre, anunciou o lançamento de seu assistente financeiro desenvolvido com IA no Brasil, o primeiro país da América Latina a receber a funcionalidade, que será disponibilizada gradualmente para toda a base de clientes. O assistente permitirá que o cliente tenha acesso a cerca de 60 funções por comando de voz ou texto.

Funciona assim: o usuário pede para fazer um pagamento ou programar um depósito, e o sistema executa de forma intuitiva e autônoma.

A nova ferramenta é uma evolução do uso de IA já presente no aplicativo, que até então otimizava funções básicas como a sugestão de contatos para Pix, categorização de gastos e detecção de comportamentos atípicos, lembra André Chaves, vice-presidente sênior e líder do Mercado Pago no Brasil.

— Agora, o assistente pessoal compreende linguagem natural e interage em tempo real, por texto ou voz, para executar tarefas cotidianas de forma fluida. Essa primeira versão do assistente foca em serviços de conveniência e, à medida que começa a ser disponibilizada para toda a base de usuários do Mercado Pago, vai evoluir para serviços mais sofisticados, até se tornar o novo gerente de banco de cada cliente — afirma Chaves.

Recentemente, o iFood também anunciou sua própria solução. Para isso, criou o “Ailo”, um assistente que entende as preferências de cada usuário e entrega sugestões sob medida a partir de uma interação com o WhatsApp. Segundo a empresa, o consumidor poderá iniciar o pedido fora do aplicativo, com comandos como “gostaria de uma comida leve que chegue em até 30 minutos” ou “quero pedir em restaurantes que estejam com promoção”, e receber opções adequadas.

— A ideia é que a IA seja uma aliada invisível no dia a dia. A inteligência artificial permite que cada pessoa tenha um iFood único e nos dá uma capacidade inédita de personalizar a experiência e antecipar tendências. Com o Ailo, conseguimos acompanhar o cliente no canal que fizer mais sentido em cada ocasião — afirma Isabella Piratininga, diretora de Transformação Disruptiva no iFood.

A solução do iFood foi desenvolvida em parceria com a Prosus, empresa global de tecnologia e controladora do iFood. Segundo a companhia, o Ailo é baseado em um modelo de raciocínio com memória de longo prazo, treinado a partir de bilhões de interações reais, como cliques, buscas, compras, cancelamentos e avaliações. É construído sobre uma arquitetura híbrida que combina diferentes modelos de IA, como os da Anthropic, OpenAI e AWS. Isso, diz a empresa, permite identificar padrões de comportamento e interpretar intenções de consumo.

O avanço dos agentes de IA é uma tendência entre as empresas de tecnologia e começou a ganhar força há cerca de dois anos, com gigantes como Qualcomm, Samsung e Apple. As companhias passaram a desenvolver chips e sistemas operacionais capazes de integrar as novas funções em seus aparelhos. Para o especialista Antônio Arruda, da 2A Consultoria, os agentes de IA são hoje a principal nova fronteira das companhias:

— Os agentes de IA tendem a se popularizar e a ganhar espaço. Mas já estamos vendo uma evolução, com essa tecnologia aprendendo o suficiente para prever os próximos passos do usuário.

Por Bruno Rosa

Fonte: O Globo

www.contec.org.br