Medicamentoscom maior reajuste são antibióticos, anti-hipertensivos, remédios paracolesterol, diabetes, antiácidos e analgésicos.
Apartir desta segunda-feira (31), os remédios estão mais caros em todo o Brasil.Mas, em algumas farmácias o consumidor ainda consegue comprar pelo preçoantigo.
Écom apenas um salário mínimo que o aposentado Celso Stiirmer paga todas ascontas de casa. Por mês ele precisa separar R$ 160 só para os remédios que tomapara o coração, diabetes, má circulação e pressão alta. São 10 medicamentosdiferentes, e despesa vai aumentar.
“Ordenadomínimo que a gente ganha e ter que gastar com todos esses remédios. É um pacotede açúcar, um pacote de arroz no fim do mês”, diz.
Nototal, nove mil remédios vão ficar mais caros a partir desta segunda-feira. Oreajuste foi autorizado pelo governo na semana passada e levou em conta ainflação dos últimos 12 meses. Dependendo do remédio, o aumento pode a quase6%.
Osmedicamentos que terão maior reajuste são os antibióticos, anti-hipertensivos,os remédios de tratamento para o colesterol, diabetes, antiácidos eanalgésicos. O aumento para esse grupo será de 5,68%. Os anestésicos vão subir3,35%. Já os medicamentos para tratamento de câncer e de problemas do coraçãoficam quase 1% mais caros.
“Gastouma média de R$ 250. Não compatível com o que a gente ganha como aposentada”,diz Ivone Kemelmeier.
Emalgumas farmácias o reajuste vai ser automático. “Algumas farmácias adotam aseguinte política: estão oferecendo um desconto nos primeiros dias do reajustepara o consumidor não sentir tanto esse reajuste nos primeiros dias”, diz ogerente Mario Pazio.
Doscinco remédios que Osvaldo Valim tinha que levar, só dois foram comprados.“Você já tem orçamento certo para cada coisa, qualquer aumento você sente”,lamenta. (Fonte: G1)


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