87%das negociações coletivas resultaram em um aumento real de salário, mostrou umapesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira (2). Esse foi o resultado de umapesquisa com 671 unidades de negociação da Indústria, Comércio e Serviços.
Oaumento, porém, foi muito pequeno: o aumento real foi, em média, de 1,25%. Se apessoa ganhava R$ 2.000, por exemplo, viu seu salário crescer para R$ 2.020 -já descontado a inflação. 7% dos reajustes foram iguais à inflação e 6% tiveramreajustes insuficientes para recompor seu salário da inflação.
Osnúmeros haviam sido melhores em 2012, quando 95% das negociações resultaram emaumentos reais. Em 2013, porém, o grande villão foi o primeiro semestre, já quena segunda metade do ano, 94% das negociações terminaram em aumento - com médiade aumento real de 1,52%.
Assim,o contexto volta a ser como 2010 e 2011, ainda superior a 2008 e 2009 - quandoapenas 80% das negociações resultaram em um aumento real.
Osnúmeros de 2010 e 2012, porém, foram os melhores para os trabalhadores, noprimeiro ano, 33% das pessoas tiveram alta salarial acima de 2%, sendo que 4%tiveram alta real acima de 5%. Em 2012, 41,1% das pessoas tiveram aumento de 2%ou mais, sendo que 4,5% foram acima de 5%. (Fonte: InfoMoney)


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