O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, subiu 18% desde o dia 26 de março, véspera da publicação da primeira pesquisa CNI/Ibope que registrou a primeira queda da aprovação ao governo Dilma Rousseff neste ano, até o fechamento de 6 de agosto. A alta é a terceira mais forte de um ranking de 50 países analisados pelo blog Achados Econômicos. À frente da Bolsa brasileira ficaram a da Argentina, que subiu 33% no mesmo período, e a do Peru, com aumento de 20%. O ranking abrange um total de 53 índices de ações, porque inclui três dos Estados Unidos e um que reúne empresas de diversos países da Europa (veja lista completa ao final deste post). Nas três últimas posições ficaram as Bolsas da Venezuela (-13%), Grécia (-18% cada) e Portugal (-26%). Os dois países europeus estão entre os que mais preocupam investidores por conta da dívida pública. A Grécia chegou a dar o maior calote da história, em 2012, quando investidores privados que tinham títulos emitidos por aquele país aceitaram uma perda de 53,5% (cerca de € 107 bilhões) no valor dos seus papéis. Portugal não chegou a dar calote, mas, como a Grécia e a Irlanda, pediu ajuda ao Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional, em 2011. Mais tarde, em 2014, Portugal e Irlanda conseguiram se livrar do programa de resgate. Já no caso da Venezuela, a Bolsa caiu após um período de forte alta. Em 2013, o principal índice de ações do país subiu 502%. Segundo analistas, existia a expectativa de mudanças na política venezuelana rumo a uma abordagem mais amigável ao mercado. Considerando o acumulado do ano, o Ibovespa teve alta de 10% até 6 de agosto, ficando em 15º lugar na mesma lista de países.
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