O banco Itaú bloqueou as contas de cinco investigados na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A quebra do sigilo bancário foi determinada pela Justiça Federal em Curitiba na terça-feira (18) e atinge 15 investigados.

Com a decisão, será feita uma varredura em todas as instituições bancárias, para o bloqueio de ativos.

Conforme informações do Itaú enviadas ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, a conta-corrente de Ildefonso Colares Filho, diretor presidente da Construtora Queiroz Galvão, tem apenas R$ 4,60 depositados.

Sérgio Cunha Mendes, diretor da Mendes Júnior, tem R$ 21,3 mil conta corrente e R$ 12,7 mil na poupança. O banco bloqueou R$ 6.000 em nome de Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor da OAS.

Gerson Mello Almada, executivo da Engevix tem R$ 1,4 milhão em uma conta e R$ 15,6 mil, em outra. Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, tem R$ 4.300 depositados.

O empresário Fernando Baiano e outros dois investigados estão com as contas zeradas e, por isso, o bloqueio não foi possível. Demais investigados não têm conta no banco. O juiz ainda vai receber relatórios de outras instituições financeiras.

Eles tiveram prisão preventiva decretada na última sexta-feira (14), na deflagração de mais uma fase da Operação Lava Jato, que investiga o pagamento de suborno na obtenção de contratos com a Petrobras.

Fernando Baiano foi preso na terça-feira (18), após dias foragido. Ele é suspeito de intermediar repasses de propina ao PMDB, o que o partido nega. Ildefonso foi solto na terça, após passar cinco dias na prisão. (Fonte: Folha.com)

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