Milhares de representantes de sindicatos de todo o país, entre eles, dos Bancários de Maringá, estarão em Brasília, nesta quarta-feira, dia 24/05, em protesto contra as reformas. Comitiva do sindicato saiu nesta manhã de Maringá rumo a Capital Federal.

 

"Esta grande marcha será um novo marco no sindicalismo brasileiro. Não podemos retroceder em nossas conquistas históricas e necessárias. A única fronteira contra o desmantelamento dos direitos trabalhistas e previdenciários são os SINDICATOS, sem estes organismos, adeus aposentadoria e condições de trabalho, adeus conquistas galgadas degrau a degrau, com sangue e muito suor", destaca o presidente Claudecir de Souza.

Aos dirigentes do nosso sindicato, que embarcaram para Brasília, o presidente comenta: "Vocês, nesta viagem, estão representando milhares, ou seja, milhões de trabalhadores de todos os segmentos profissionais, que mesmo sem conhecê-los esperam por nossa vitória. Como sabemos, este projeto de reforma é basicamente patronal, do capitalismo selvagem. Lutem pelos bancários e lutem por todos os trabalhadores. Deus vos acompanhe!"

A marcha está sendo organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral de Trabalhadores), Força Sindical, NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Intersindical, CSP-Conlutas e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

Crise e suspensão 
As reformas trabalhista (PLC 38/2017) e da Previdência (PEC 287) tiveram seus trâmites suspensos pelos relatores das propostas logo depois da divulgação de áudios sobre uma reunião de Temer com Joesley Batista. Na segunda 22, porém, a trabalhista teve anunciado o retorno de seu trâmite pelo relator da matéria, Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

A proposta, que representa na prática o fim dos direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), já foi aprovada pela Câmara e agora espera análise das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

 

A reforma da Previdência, que na prática acaba com a aposentadoria pública no país, permanece paralisada na Câmara dos Deputados. O relator da PEC 287, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), alegou em nota que "não há espaço para avançarmos com a Reforma da Previdência no Congresso Nacional nessas circunstâncias'. (Fonte: Seeb Maringá)

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